Vereador suspeita de tráfico de influência na prefeitura municipal


O vereador Almir Bueno fez questão de subir à tribuna para falar sobre o projeto 045/2012, que pretendia autorizar o Poder Executivo a abrir crédito especial no orçamento para aquisição de área ao valor de R$ 720 mil. O problema é que os mesmos terrenos foram adquiridos pelo empresário que negociava a área por R$ 200 mil. Ou seja, houve uma supervalorização de R$ 520 mil. “Mais uma vez venho relatar fatos estranhos nessa tribuna. Como é possível uma supervalorização em um período tão curto de tempo? Os terrenos foram adquiridos em maio deste ano. Nós fomos eleitos para representar e defender os interesses da população de Guaíra e salvaguardar os recursos públicos acima de tudo”, disse Almir Bueno, ao apresentar cópias de documentos reunidos para análise do projeto.

Tráfico de influência no governo municipal

Pelo andamento das negociações, o vereador acredita que pode ter havido tráfico de influência entre o proprietário da área e o governo municipal. O vereador justifica a suspeita pelos seguintes fatos: a área foi adquirida pelo empresário no mês de maio, em junho ela recebeu avaliação da prefeitura, no mês de julho foi declarada de utilidade pública e em outubro teve a elaboração do Projeto de Lei (045/2012), com solicitação de análise em caráter de urgência.

Pagamento indevido de imposto da área

A segunda questão está relacionada ao ITBI de R$ 4.000 pagos no mês de maio, quando deveria ser de R$ 14.400, em conformidade com a avaliação da prefeitura para aquisição da área com pouco menos de cinco alqueires paulista nas proximidades da Vila Alta ao valor de R$720.000. A avaliação ocorrida no mês de junho foi realizada através da comissão de avaliação, composta dos servidores Franz Jambersi, Edilaine Vilalba Ortiz Comunello e Pedro Venâncio da Silva.

Em resumo, o vereador pediu que os demais colegas analisassem as denúncias e votassem pela rejeição do projeto, o que foi aceito. O projeto foi rejeitado por unanimidade, não havendo necessidade de voto da presidente, o que acontece em casos de empate. A rejeição foi decretada com os votos de Almir Bueno, Valberto Paixão da Silva, Franciele Danelon, João Carlos Hartekoff, Kátia Cilene, Josefino Xavier Lima e Rubens Arguello. O vereador Guilherme Vanin Rodrigues não compareceu à sessão.

Almir Bueno informou ainda que já encaminhou a denúncia ao Ministério Público, que fará as devidas análises e providências jurídicas.

Mais uma denúncia
Bueno também citou durante a 35ª sessão o caso da senhora Márcia Regina. Segundo Almir, Márcia relatou o caso de sua filha, que tem um tumor na perna e precisa fazer tratamento em Curitiba. “A dona Márcia nos disse que não vão conceder a passagem porque a Princesa dos Campos não recebe da prefeitura há algum tempo e por isso não está mais liberando as viagens. Nós vamos ao Ministério Público, a prefeitura precisa explicar por qual razão não está conseguindo honrar com seus compromissos. Como fica o direito dessa adolescente? São essas decepções que nós temos que falar”, concluiu.

Almir resume atuação do poder público nos últimos 4 anos e alerta: “Obras do novo centro educacional são uma vergonha”


O vereador Almir Bueno fez uma espécie de balanço da atuação dos poderes Legislativo e Executivo nos últimos quatro anos. Entre conquistas e necessidades, o edil não poupou críticas a problemas destacados na tribuna ao longo desta legislatura, como a interdição da avenida Beira Rio. “Estamos representando a população há 3 anos e 11 meses. Acho que é hora de fazermos um balanço das obras conquistadas e também daquilo que não conseguimos fazer. Esse momento de reflexão é importante. Estamos vendo as obras da Praça Castelo Branco, a cobertura da feira, a readequação da Avenida Thomáz Luiz Zeballos. Tivemos algumas conquistas, como o recapeamento asfáltico nos bairros, a construção da Supercreche, as quatro quadras nas escolas, a construção da Câmara Municipal. Não vamos falar de qualidade, já batemos nessa tecla, mas agora não é hora.  Eis aqui apenas o relato do que fizemos e do que deixamos para trás. E o que deixamos? Estamos há 2 anos com a interdição da avenida Beira-Rio. É uma vergonha, e não temos informação nenhuma se vamos conseguir liberar. Temos o frigorífico de peixes parado. Temos o aeroporto há 1 ano e 5 meses interditado”, mencionou.  
Habitação
O vereador também comentou a questão habitacional. “Outra decepção que nós temos é a questão habitacional. Esse governo não conseguiu avançar. Convidamos a equipe técnica do executivo para falar sobre o tal Movimento Nacional da Luta pela Moradia, que há um bom tempo vem propagando inverdades para a população, e tanto os comissionados do prefeito Kuba quanto os efetivos disseram que não tem envolvimento nenhum com o referido movimento. O cadastro feito por este movimento, que deu esperança para pessoas carentes, não tem respaldo nenhum da prefeitura. Usaram politicamente. Perguntamos também sobre questão também da regularização fundiária da Eletrosul, Vila Janete, Vila Margarida, e eles não sabem nada. Outro assunto é o Plano Diretor, que está parado. Estamos há 8 meses esperando o Executivo enviar a comprovação das audiências públicas”, afirmou.
Herança e expectativas
Almir ainda elencou alguns problemas que deveriam ter sido resolvidos pela atual administração, elegendo a conquista de uma universidade pública e a implantação do porto intermodal como as grandes lutas da nova gestão. “Temos problemas com o plano de carreiras dos servidores municipais, o Fundo de Vale naquela situação, as obras da Avenida Marginal, que nunca terminam. Temos a renovação do contrato com a Sanepar, que está há um ano e pouco vencido. Não avançamos nada na questão do contorno viário. O novo governo vai herdar tudo isso, mas as grandes conquistas serão a vinda de uma universidade pública para Guaíra e a questão da Plataforma Logística”, concluiu.

Com o prefeito

Antes de encerrar a sua participação, Bueno destacou os gastos que a atual gestão está empenhando. Para o edil, que pretende tocar no assunto pessoalmente com o prefeito Manoel Kuba, é vergonhoso que a administração tenha autorizado gastos tão altos numa época em que os serviços básicos acontecem de maneira irregular e com a prefeitura em contenção de gastos.  “Passei lá ao lado da Aciag e vi o início da obra do Centro Educacional. São R$ 961.000 com recursos próprios, mas obra custará mais de 2 milhões de reais. Vão deixar apenas o esqueleto iniciado. Essa obra é uma vergonha. Outra coisa: estamos em novembro e o prefeito não nomeou a equipe de transição. Que vergonha, prefeito Manoel Kuba! Queria falar na sua cara, mas eu sei que vou encontrá-lo e vou falar. Como se não bastasse, agora eles publicaram uma portaria autorizando a contratação de uma empresa de consultoria terceirizada. Sabe quanto isso vai custar? 495 mil reais. É outra situação que vamos ter que investigar a partir de 1º de janeiro. Estão em contenção de gastos, o recolhimento de lixo urbano está ruim, mas existe quase um milhão e quinhentos mil reais para gastar com  obras e constatações desnecessárias”, encerrou.

Vereador Almir questiona contenção de despesas e obra de novo centro educacional da prefeitura


 O vereador Almir Bueno apontou durante o seu discurso o que considera uma incoerência da administração municipal. O edil questionou a contenção de despesas, que segundo ele não pode sacrificar serviços básicos como o de transporte escolar. “O atendimento está ruim na saúde e agora começa a ficar também  na educação. Tiraram os estagiários. Agora por questão de pagamento no posto que é o fornecedor, através de licitação, hoje não circulou o ônibus Oliveira Castro - Guaíra e  Bela Vista- Guaíra. Falta de combustível.  Parece que o posto está desde agosto sem receber. Alegam que é falta de  repasse do governo federal. Agora, isso é justificativa para fazer com que os alunos deixem de vir estudar, que é um direito básico? Curioso é que não tenho visto outros municípios enfrentando este tipo de dificuldade”, criticou. 

Incoerência

O vereador mencionou o gasto com a construção de um centro educacional, obra que o vereador classificou como faraônica e inoportuna. “Acompanhando o Executivo, vimos que ele está licitando uma obra de 961.367,45 com recursos próprios. Uma obra orçada em mais de 2 milhões de reais. Um centro educacional faraônico, num momento em que não estamos precisando disso. Precisamos de saúde, segurança, geração de emprego e renda e não de um centro de educação com quatro pisos. Me diga uma cidade que tem um centro de 4 pisos? E mais: estão licitando apenas o esqueleto, porque 900 mil é só o esqueleto de uma obra de mais de 2 milhões. Tirado do recurso próprio, dinheiro limpo, nosso, que vai ser aplicado sem o consentimento da equipe de transição do prefeito eleito. Como vamos organizar a saúde sem dinheiro? Se o dinheiro que poderia ser usado para assuntos mais urgentes está sendo gasto num esqueleto. Não podemos arcar com uma despesa de 900 mil enquanto os médicos estão sem receber. Os estagiários foram demitidos, estamos com ônibus sem combustível. Existe dinheiro para gastar em construção, mas não tem combustível para buscar alunos? É complicado”, finalizou.


Almir critica passividade da administração municipal

A 33ª sessão da Câmara Municipal de Guaíra foi marcada pelo discurso crítico do vereador Almir Bueno (PT). O vereador iniciou sua fala lamentando o assalto ocorrido ao posto Chafariz, que culminou com o ex-vereador e administrador do posto Rube Bueno sendo baleado. A segurança tem sido uma das grandes preocupações do edil, que recentemente ajudou a aprovar um projeto de lei que proíbe o ingresso ou permanência de pessoas utilizando capacete, gorro ou qualquer tipo de cobertura que oculte a face, dificultando a identificação ou reconhecimento, nos estabelecimentos públicos, comerciais, industriais ou prestadores de serviços no âmbito do município. “Aconteceu esse fato lamentável com o Rube Bueno e infelizmente este não é um fato isolado. Quantos assaltos já não aconteceram nos últimos 90 dias? Eu acho inclusive que houve omissão por parte do Executivo, que até agora não sancionou a lei que nós aprovamos aqui. Nós vamos nos reunir com a Aciag e a Polícia Militar na semana que vem e vamos abordar o assunto segurança pública. Por que nós que trabalhamos no setor público não podemos ser omissos. E vou além: gostaria de propor que em nome da Câmara Municipal o convite para que delegados de polícia, comando da PM e também o Batalhão de Fronteira participem de uma reunião técnica para solicitar informações sobre os problemas na área de segurança. Se possível seria bom a gente trazer para cá um especialista em segurança pública. Até quando vamos nessa situação?  Até quando vamos vir aqui nesta sessão responder presente e ir para casa, enquanto tem tudo isso acontecendo. Se o Executivo, que tem um poder muito maior de ação, não toma nenhuma iniciativa, vamos fazer a gente. Quem sabe não surge até um movimento dentro do nosso município? Queremos um ponto de partida. Nós temos que cobrar do estado? Em Brasília? Acho que temos que começar por aqui. Infelizmente, enquanto não acontece com a gente, ninguém parece perceber. Mas quando acontece com a família da gente, aí complica. E podem certeza que uma hora vai acontecer com a família dos senhores e das senhoras.  Não vamos ficar esperando. Vamos ouvir, cobrar, ver se é falta de material humano, se é falta de material de trabalho, falta de recursos, se é problema na legislação e aí vamos cobrar dos nossos deputados.  Sabemos que não é fácil, mas tem que ter um começo”, desabafou. 

Finados
 O vereador também fez questão de citar os problemas enfrentados pela população que esteve no dia de Finados no Cemitério Municipal. “Estive no dia de finados no cemitério. Eu sei que a atual administração está no final do mandato, mas vou fazer uns comentários. Primeira coisa que notei: o velho problema da água. Falta água. Outro problema: não tem banheiro e nem água potável para beber. No mandato do Fabian, em 2005, já existia esse problema, passou o mandato dele, está passando este e nada foi resolvido. Até quando? E aí percebi outro problema: não tem lixeiras no cemitério. São situações simples. Também acho que temos que ter uma seção de recepção, para deixarmos quatro ou cinco servidores municipais para prestar atendimento”, aponta. 

Rodoviária
Bueno também chamou a atenção para uma reportagem do Jornal Rio Paranazão, que publicou uma matéria sobre os problemas encontrados no Terminal Rodoviário de Guaíra. “O Jornal Rio Paranazão fez uma matéria muito interessante sobre o estado de abandono em que se encontra a nossa rodoviária. Cobramos uma reforma desde 2009/2010. Fizeram uma pintura em 2011, mas só superficialmente. A verdade é que o local está há mais de 90 dias sem um bebedouro. Poxa, isso é o básico do básico. O cidadão paga taxa de embarque que é para poder beber uma água e usar um banheiro decente. O banheiro está uma vergonha. A limpeza está horrível. E é o cartão postal onde recebemos aqueles que chegam ou passam por nosso município. Não podemos ter um terminal que denigre a imagem de um município que quer ser turístico”, concluiu.

Saúde
Antes de encerrar a sua participação na tribuna, Almir mencionou os problemas na saúde pública do município. “Tenho encontrado muita gente que está encontrando dificuldades em ser atendido pela Secretaria Municipal de Saúde. A população está encontrando as portas fechadas. Eu digo a todos aqueles que não estão encontrando uma solução que o vereador tem o poder muito limitado. Qual é a solução então? Recorrer ao Ministério Público”, finalizou.






Um texto para análise do amigo Erick Caldas Xavier - Secretário Executivo do CORIPA.

Não sei o que é pior na política, o fanático ou o desinteressado. Um peca pelo excesso enquanto o outro deixa a desejar pela apatia.

O fanático não questiona, não duvida, é convicto a respeito de sua posição. Seria bom se não fosse ignorante, mas é. O sábio é aquele que duvida e o sensato aquele que reflete. Mas a crença cega passa longe da sabedoria e da sensatez, pois não carece de explicação, não precisa de argumento e por isso não é fiel à realidade e muito menos à verdade. A exaltação fanática a um candidato perverte a razão e conduz os insensatos há daqui um mês elegerem fichas sujas, corruptos, demagogos e aproveitadores. Pergunte ao eleitor o porquê de sua escolha no candidato, se ele não souber responder, desconfie, você acaba de entrar numa discussão com um fanático.

O fanatismo é uma moléstia mental, desgraçadamente contagiosa que, implantada em uma sociedade, toma foros de princípio, em cujo nome coloca no poder o mais pérfido rol de interesseiros que comandam nossas cidades, nossa pátria e nosso mundo.

Só se equipara em terror ao fanatismo, a apatia e o desinteresse das pessoas. Há quem diga “politica e religião não se discute” temos como resultado desta não discussão um povo ignorante, fraco, irracional, atrasado, incapaz de pensar e questionar as coisas, governado por aproveitadores que adoram politica e vivem à custa do dinheiro da nação. O preço que se paga por não discutir política e por não participar dela é ser governado por quem é inferior a você. Sempre tivemos uma riquíssima fauna de candidatos folclóricos e engraçadinhos e, para ajudar a aumentar biodiversidade, agora temos as candidatas: mulheres pêra, uva, maçã, salada mista que, se não diverte, nos assusta. É procurar um pouco e você encontrará. Tem até candidata que possui como promessa de campanha mostrar seu piercing íntimo. Vamos rir para não começar a entrar em prantos.

Os espaços estão aí para serem ocupados. Se os bons não querem participar, pois não querem se sujar é melhor correrem para bem longe, afinal a tendência é a lama dessa piscina respingar para cada vez mais longe. Enquanto assistimos, tem gente pulando de ponta.
Pior que o desinteressado, é somente aquele que tem como único interesse o seu próprio umbigo. A única promessa que lhe interessa é aquela que lhe trará um resultado em curto prazo e que terá como único beneficiário ele mesmo. Diz ele “não importa o que é bom para o município, eu quero é saber o que ganho com isso”.

Estamos comemorando 190 anos de independência e ainda assim os corruptos que vieram com Cabral continuam dando cria e nós aqui idolatramos uma celebridade instantânea alcançando a maior votação da historia do BBB com 125 milhões de votos, em apenas uma noite, enquanto organizações seríssimas gastam rios de suor em dias e meses para alcançar um mínimo de adesões necessárias para viabilizar uma petição ou projeto de lei de iniciativa popular.

Existem inúmeros candidatos bons e políticos honestos sim. Valorosas pessoas que entendem o que significa a palavra “servidor público”. Valorize-os! Se você não encontrá-los tente ser um deles. Ainda há tempo de levantar deste berço esplêndido. Idolatremos a Pátria amada! Paz no futuro, glória no passado e atitude no presente.

O descaso da Política pela vontade popular ou participação.

O descaso da Política pela vontade popular ou participação.

O clima de indignação e saturação da sociedade com a corrupção, a falta de competência e a inabilidade com a função pública tem impulsionado julgamentos precipitados. As pessoas pensam que todos aqueles que fazem parte da política (ou pertencem a um poder constituído) são ou serão corruptos, incapazes de desenvolver ações reais voltadas ao coletivo e de diferenciar o que é público do que é privado.  Não é bem assim. Tem uma frase muito interessante que ouvi num filme certa vez: “O mal triunfa quando as pessoas de bem não fazem nada”. É verdade!

Acredito, sinceramente, que a ausência da participação de todos os cidadãos no cotidiano político, ou seja, a falta de interesse nas ações dos eleitos é a real e principal causa de ainda existirem políticos de caráter duvidoso por aí. Muitas pessoas sequer se preocupam em saber o que os políticos estão fazendo. Não é este o caminho.

Precisamos sair da arquibancada e, ao invés de ficarmos vaiando ou aplaudindo, devemos jogar. Devemos participar ativamente do processo. Deixarmos de ser passivos e nos tornarmos protagonistas, opinativos, formadores de opinião. Devemos acompanhar, fiscalizar e cobrar os políticos eleitos. Eis o meu convite: Vamos jogar?!

Ações Apresentadas e Desenvolvidas na Ultima Sessão Ordinaria.

 

Na ultima sessão ordinária de junho dia 02, apresentei na Câmara de Vereadores de Guaíra um projeto de Lei que visa proibir o ingresso ou a permanência de pessoas utilizando capacete, gorro ou qualquer tipo de cobertura que oculte a face, dificultando a identificação ou reconhecimento nos estabelecimentos públicos, comerciais, industriais ou prestadores de serviços na cidade.

O projeto tem o intuito de proteger a vida e o patrimônio dos munícipes e comerciantes de Guaíra. "O projeto foi criado com o objetivo de obter uma maior segurança e, de alguma forma, diminuir o crescente número de assaltos e de atos de violência praticados em nosso município, sem que se consiga identificar seus autores, dificultando o serviço das autoridades policiais”.

Destaquei em pronunciamento que nos últimos meses, pôde-se verificar que grande parte dos assaltos tinham sido praticados por delinquentes que se utilizam de motocicletas e que tinham suas identidades preservadas pelo uso do capacete. "Mesmo em estabelecimentos que possuam câmeras de vigilância, torna-se impossível à identificação porque durante a ação, permanecem usando o capacete ou gorros”.

"Sabe-se que o uso do capacete é obrigatório para motociclistas, contudo, ao estacionar para adentrar ao estabelecimento comercial, impõe a lei à obrigatoriedade de retirada do capacete ou qualquer outra indumentária que dificulte a identificação da pessoa, com o fim de garantir a segurança coletiva".

O projeto ganhou o apoio dos comerciantes que através da Associação Comercial e Empresarial de Guaíra elogiaram a proposta. A policia militar através do comandante fortaleceu a necessidade e o apoio ao projeto.

Nos próximos dias a proposta deve tramitar nas Comissões da Câmara, se ganhar o apoio dos demais vereadores deve retornar para a aprovação final.

Também apresentei requerimentos que foram aprovados, Dois pedem informações do Executivo Municipal. 

O requerimento 030/2012 solicita informações referentes a valores dispendidos à empresa Paulo Roberto Eventos na realização da Festa das Nações (show Paula Fernandes) ocorrida no mês de abril. 

O requerimento 034/2012 solicita cópia do Processo 3073, protocolado em 26 de julho de 2011, com o trâmite até a presente data, justificando o motivo do não atendimento de  solicitações de cidadãos.

O de número 035/2012, cópia integral do processo de licitação e projeto entregue pela empresa vencedora, referente à aquisição de produtos e/ou serviços para a consecução do projeto de lei que contempla a internet para todos e segurança pública.

As indicações que apresentei foram:

A indicação 058/2012, sugere pavimentação no término da pavimentação da Rua Julieta de Franca Camargo Iwankw até o acesso à BR 272, em frente à subestação da COPEL.

A indicação 059/2012, sugere colocação de placas escrito “PARE”, entre as seguintes ruas que se cruzam: Rua Mato Grosso (preferencial) e Rua Boa Vista.

Ambas as indicações são por solicitação em analise com moradores que relatam as necessidades apresentas nas indicações.

Poder, pelo poder e nada mais!

                

       Sobre as vaidades e a maldição dos projetos pessoais.

  Vivemos um momento de grande importância para o nosso município.  As eleições municipais são à base da democracia e da participação popular. Isso traz aos guairenses e aos candidatos uma grande responsabilidade, maior até do que nas disputas em outros níveis como estadual e federal.

 É na cidade que se produz a ação política. É aqui que a população vive, é aqui que estão os problemas à espera de solução imediata e a necessidade latente ao desenvolvimento e de oportunidade a todos.

Os candidatos tem a obrigação de politizar o processo para que a população faça suas opções de maneira consciente – rompendo com o clientelismo, a compra de votos, as falsas promessas e o voto de cabresto e principalmente os interesses pessoais ao poder.

Certamente teremos momentos muito difíceis nestas eleições, como sempre. Se a situação está com novo candidato ou “apenas trocou de nome o candidato” e aparentemente enfraquecida, precisamos conscientizar aos eleitores e demais que esta administração ou a sequência dela irá nos levar para ambições apenas pessoais ao poder.

A disputa pelo voto, não pode ser feita por interesses pessoais, mas sim, pela convicção política, ideológica e com projetos reais ao desenvolvimento do nosso município.

Por isso, enganam-se os que pensam, pretensiosamente, que seus projetos individuais e suas relações pessoais são superiores à vontade populares ou a necessidade de uma administração voltada à valorização e ao desenvolvimento de politicas públicas a todos.

O eleitor precisa estar esperto a todo momento para não cair na arte do ilusionismo político, no cinismo, isto pode ser perigoso para quem não acompanha atentamente a política, ou não presta a devida atenção aos detalhes.

Quero encerrar e alertar para os perigos dos projetos excessivamente individuais que podem levar o nosso município na continuidade de administrações retóricas, pessoais, isoladas e fracassadas pela ambição do poder, pelo poder.