Vereador Almir questiona contenção de despesas e obra de novo centro educacional da prefeitura


 O vereador Almir Bueno apontou durante o seu discurso o que considera uma incoerência da administração municipal. O edil questionou a contenção de despesas, que segundo ele não pode sacrificar serviços básicos como o de transporte escolar. “O atendimento está ruim na saúde e agora começa a ficar também  na educação. Tiraram os estagiários. Agora por questão de pagamento no posto que é o fornecedor, através de licitação, hoje não circulou o ônibus Oliveira Castro - Guaíra e  Bela Vista- Guaíra. Falta de combustível.  Parece que o posto está desde agosto sem receber. Alegam que é falta de  repasse do governo federal. Agora, isso é justificativa para fazer com que os alunos deixem de vir estudar, que é um direito básico? Curioso é que não tenho visto outros municípios enfrentando este tipo de dificuldade”, criticou. 

Incoerência

O vereador mencionou o gasto com a construção de um centro educacional, obra que o vereador classificou como faraônica e inoportuna. “Acompanhando o Executivo, vimos que ele está licitando uma obra de 961.367,45 com recursos próprios. Uma obra orçada em mais de 2 milhões de reais. Um centro educacional faraônico, num momento em que não estamos precisando disso. Precisamos de saúde, segurança, geração de emprego e renda e não de um centro de educação com quatro pisos. Me diga uma cidade que tem um centro de 4 pisos? E mais: estão licitando apenas o esqueleto, porque 900 mil é só o esqueleto de uma obra de mais de 2 milhões. Tirado do recurso próprio, dinheiro limpo, nosso, que vai ser aplicado sem o consentimento da equipe de transição do prefeito eleito. Como vamos organizar a saúde sem dinheiro? Se o dinheiro que poderia ser usado para assuntos mais urgentes está sendo gasto num esqueleto. Não podemos arcar com uma despesa de 900 mil enquanto os médicos estão sem receber. Os estagiários foram demitidos, estamos com ônibus sem combustível. Existe dinheiro para gastar em construção, mas não tem combustível para buscar alunos? É complicado”, finalizou.


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